Com formação em odontologia pela conceituada Anhanguera Uniderp e se especializando em dentística restauradora, Drª. Nádia Rodrigues Gonçalves, profissional conceituada da Clínica Ipê Odontologia, é a perfeita para realizar a transformação do seu sorriso, especialmente, quando se trata de estética bucal. A Dra. Nádia respondeu algumas perguntas sobre o tema, esclarecendo nossos leitores. Confira!
Saúde Mais (SM) – Podemos afirmar que a estética bucal levanta a autoestima do ser humano?
Dra. Nádia – Sim! Muitas pessoas com problemas bucais como: dentes quebrados, tortos ou escurecidos sentem vergonha de sorrir em público. Isso resulta em posturas como timidez ou receio de sorrir. Há casos mais graves quando, por exemplo, um ou mais dentes são extraídos por falta de tratamento. Nessas situações é até comum que o indivíduo coloque a mão frente à boca ao rir, para esconder suas falhas na dentição.
Por isso, após receber tratamento, tais pacientes se sentem mais à vontade com o sorriso harmônico e passam a ter mais desenvoltura em conversas e ter mais facilidade em situações sociais, sem medo de ser alvo de olhares e perguntas desagradáveis.
SM – Então, a estética bucal não é só beleza, ela é qualidade de vida?
Dra. Nádia – Dificilmente um tratamento bucal tem apenas a finalidade estética, mesmo que esse seja o seu objetivo principal. Isso porque, ao corrigir dentes tortos ou mesmo repor a ausência de um elemento dental, há grandes benefícios também para a saúde de forma geral e auxilia na nutrição, evita doenças bucais previnem dores de cabeça, melhora a fala e respiração.
Cuidar da estética e do sorriso oferece benefícios que vão além da beleza.
SM – Quais as novas tecnologias da estética bucal?
Dra. Nádia – Odontologia Estética se beneficiou bastante com o avanço da tecnologia. Isso porque, hoje em dia, existem diversas opções de tratamentos para quem deseja melhorar a aparência dos dentes.
Escaneamento intraoral: O escaneamento intraoral pode ser empregado para substituir os procedimentos de moldagem, guias cirúrgicos, periodontais, para coroas e implantes.
. Tecnologia CAD/CAM: permite que se criem réplicas em três dimensões no computador e tem sido muito utilizada em diversas áreas para fazer moldes e impressões 3D.
-Radiologia digital: o dentista conta com precisão em resultados, agilidade no diagnóstico, menor exposição à radiação e, por último, consegue armazenar arquivos de forma digital, sem acumular muitos documentos.
Porcelanas dentárias de última geração – As porcelanas ou cerâmicas são um dos materiais favoritos dos dentistas e é fácil compreender o porquê dos resultados estéticos serem impecáveis e elas reproduzem muito bem o dente natural.
Lembrando também das resinas compostas, que antigamente só existia para dentes anteriores (dentes da frente), com a evolução das resinas temos para dentes posteriores, assim substituindo as restaurações escuras “famosas” (restaurações de amálgama).
SM – Qual é a fala para pessoas que têm medo de tratamento odontológico?
Dra. Nádia – Percebe-se que as pessoas que têm medo do tratamento odontológico, são pessoas de gerações de 40, 50 anos atrás, à época os procedimentos eram mais radicais, sendo na maioria dos casos a extração de dentes. Em decorrência disso, os tratamentos eram desconfortáveis, dolorosos. No atual contexto, as extrações ainda podem ocorrer, mas, na maioria das vezes, o procedimento é para retirada de dentes sisos. As gerações anteriores não tiveram acesso à odontologia curativa, ou seja, tratamento de canal, de periodontite, gengivite. À época não havia a opção de restauração de dentes ou prevenção de doenças dentárias o que causava dores fortes exigindo, inclusive, a extração.
Hoje a odontologia faz um trabalho preventivo, isso significa que as pessoas não precisam passar por dores ou desconforto. Por isso, a orientação é que as pessoas visitem o dentista a cada seis meses, para receber orientações e, sendo preciso, fazer pequenas intervenções de tratamento, evitando maiores danos nos dentes. A prevenção é muito importante e isso se faz com escovação correta, o uso de fio dental regularmente, aplicação de flúor, aplicação se selante para evitar cárie dentária. Esses hábitos evitam doenças já citadas. Além disso, há também o uso de aparelhos ortodônticos que é tratamento de alinhamento dos dentes. A odontologia mudou muito e a consciência do cuidado por parte das pessoas também, com isso mudaram as perspectivas das pessoas em relação ao tratamento odontológico. Venceu-se o medo. Importante ressaltar que as pessoas que passaram por tratamento traumático, não coloquem medo nas crianças como forma de forçá-las, por exemplo, a escovar os dentes várias vezes ao dia, dizendo que se não o fizer terá que ir ao dentista e isso dói. A visita ao consultório odontológico deve ser algo normal, tranquilo, é mais uma condição de cuidado preventivo e indolor, e educar as crianças nesse sentido é fundamental.
SM – Qual é o tempo para que uma pessoa “ganhe” dentes novos? É demorado?
Dra. Nádia – Depende. Se for tratamento de lente de contato pode levar até uma semana, mas se na consulta avaliativa perceber-se que o paciente teve perda dentária e tem necessidade de fazer enxerto ósseo, enxerto de gengiva, isso pode levar meses ou anos; tudo depende da necessidade atual de cada paciente.
SM – Todos podem ter dentes brancos?
Dra. Nádia – Isso é muito subjetivo, porque dentro de uma escala de cores há aquela que satisfaz o paciente, por considerar que a cor menos branca, por exemplo, combina melhor com ele. E há também aqueles pacientes que querem os dentes extremamente brancos. O importante e que os pacientes tenham orientação sobre essa escala de cores, pois nem sempre o mais branco combina com seu sorriso. O paciente pode escolher um meio termo e ficar extremamente satisfeito, por essa cor se harmonizar com seu rosto, com seu sorriso. Alguns pacientes preferem optar por um tom de dente mais natural, outros não se preocupam com o equilíbrio, querem o mais branco possível. De qualquer maneira, a subjetividade está exatamente nas escolhas que os pacientes fizerem, depende sempre do que os tornam satisfeitos. As orientações, como já disse, são feitas para evitar exageros. O ideal é que o resultado do tratamento tornem os pacientes felizes, satisfeitos com a aparência.
SM – Crianças também precisam da estética bucal?
Dra. Nádia – Sim. Porém, a criança vai passar por um longo período transitório dessa estética bucal. Dos seis meses de vida até dois anos de idade a criança vai ter o chamado “dente de leite”. Por volta dos seis, sete anos de idade (é muito relativo) começa a troca desses dentes. Nesse período a criança terá dentição mista. Estarão caindo os dentes de leite e nascendo os dentes permanentes. Essa fase de troca de dentes, na literatura da odontopediatria, chamamos de fase “do patinho feio”, é uma fase transitória, na qual a criança vai ficar com falhas de dentes. Nesse período é importante explicar às crianças a naturalidade do processo; explicar que é preciso que caiam os dentes de leite, para dar espaço a dentes mais bonitos e mais saudáveis que serão permanentes; levá-las ao consultório odontológico para os cuidados bucais. Até os treze anos de idade as crianças já terão passado por esse período transitório de troca de dentes. Durante a troca de dentes é importante observar se o alinhamento dos dentes precisam ser corrigidos, o que é normal. Caso precise, os pais ou responsáveis pelas crianças devem procurar um (a) odontopediatra ou ortodontista para fazer esse alinhamento, evitando inclusive a baixa autoestima dos pacientes. A estética bucal contribui muito com a saúde e a qualidade de vida das crianças e adolescentes.
SM – Dra., para finalizar, deixe uma mensagem para os campo-grandenses pela passagem do aniversário do município.
Dra. Nádia – Eu me orgulho de ser campo-grandense.
Nasci na Cidade Morena, aqui cresci, formei família e tenho uma linda profissão.
Minha missão é deixar os sorrisos mais bonitos e espalhar a alegria, a autoestima, a felicidade.
Dedico o meu trabalho a essa cidade arborizada, de oportunidades que acolheu o meu bisavô Eugênio Escobar, em 1905. Dele vieram os descendentes, meus avós, meu pai Felipe Rodrigues que foi cabeleireiro há mais de 20 anos na nossa cidade. Herdei o dom dele na destreza manual.
Nós, campo-grandenses, que semeamos a satisfação de sermos filhos desta terra formosa, nos dedicamos ainda mais pelo desenvolvimento desta cidade.
Campo Grande, parabéns pelos seus 124 anos!
Dra. Nádia Rodrigues Gonçalves.
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