Historicamente, a saúde mental é vista como ausência de transtornos mentais, como a depressão e a ansiedade, porém, hoje este conceito é um pouco mais abrangente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.”
Bem-estar mental refere-se a uma sensação subjetiva que está associada a viver uma vida de virtudes, útil e em busca de qualidade de vida com excelência; ao passo que ausência da sensação subjetiva felicidade e bem-estar aumenta a chance de adoecimento, de incapacidade funcional (com afastamento do trabalho e atividades sociais), bem como aumento de morte por qualquer causa (infarto, AVC, câncer, etc.).
Mas, é possível estar sempre feliz? A resposta é não.
Sentir-se triste, principalmente em épocas de incertezas como vivemos agora é natural, mostra que existe humanidade em nós, pois trata-se de uma das emoções que podemos sentir. O mais importante é saber lidar com a tristeza, para que não evolua para doenças mentais, como a depressão e a ansiedade.
Quando usamos a tristeza de maneira consciente, podemos utilizá-la em nosso benefício, como ponto de alavancagem para novos objetivos e conquistas. Todas as emoções são parte natural da vida, elas nos colocam em movimento e tem sua importância, podem e devem ser trabalhadas de maneira saudável.
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Como começar hoje? A implementação de pequenos hábitos podem impactar todas as áreas de nossas vidas: realizando atividades físicas, tendemos a nos alimentar melhor; o que nos leva ao sono de melhor qualidade e mais disposição no dia-a-dia, que repercutirá de maneira positiva nas suas relações sociais e de trabalho; assim, criamos ciclos de retroalimentação positiva.
Guilherme Arthur Fatini Moreira
Médico Generalista
CRM-MS: 8619
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